E o dono do Corcel grita desesperado: "CADA UM PAGA O SEU!!! CADA UM PAGA O SEU!!!"
Fala pessoas!!!
Mais uma caso me apareceu essa semana e diz respeito ao título do post.
Uma pessoa bateu seu carro na traseira de outro. Desesperada por ter poucas posses, pediu para que a pessoa lesada aliviasse no orçamento. A lesada deu de ombros.
Acionou o seguro, pagou a franquia de R$1750,00. Burrice, se fizesse no particular não gastaria mais que R$800,00. E ainda perdeu o bônus da seguradora. (Esse bônus é pura balela, mas enfim...)
Pois bem, agora está cobrando a pessoa que causou o acidente. E não aceita parcelamento, quer o valor á vista. Burrice 2, como uma pessoa que ganha 1 salário mínimo vai desembolsar esse dinheiro de uma vez? Detalhe, o carro que a pessoa pobre estava dirigindo nem é dela, ou seja, nem posses ela tem para ser executada, e agora?
Agora entra a importância do diálogo, da conciliação. Uma quer pagar parcelado, porque assumiu a culpa, a outra não quer nem saber.
E sabe o que vai acontecer?? A pessoa pobre vai ser condenada pelo juiz, claro, porque teve culpa e assumiu a culpa, mas aí ela vai dizer a famosa frase: "Eu só posso pagar R$30,00 por mês, sem que falte para minha subsistência."
Sem bens para executar, o juiz não terá outra saída senão homologar essa decisão e a pessoa lesada vai ter que esperar, vejamos.... hmmmm... 58 meses para receber tudo!!!
Não é melhor negociar??
É claro, ás vezes é notório a tentativa de uma das partes em levar vantagem na conciliação, por certo a outra parte não deve aceitar, desde que tenha condições para tal. Acontece muito no trabalhista, a empresa que deve R$20.000,00 e oferece R$4.000,00, por exemplo. É óbvio que ela tem como pagar o valor total, mas esá assediando processualmente o autor, aproveitando-se de sua hipossuficiência.
Abraços!!!
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